Chief travel officer: conheça o profissional que 85% das empresas devem contratar na próxima década

Chief travel officer: conheça o profissional que 85% das empresas devem contratar na próxima década

Pode até ser que você nunca tenha ouvido falar sobre este profissional, mas nos próximos anos a relevância dele dentro das empresas vai disparar: estamos falando do chief travel officer, ou diretor de viagens. 

Com tantas mudanças acontecendo no mundo das viagens corporativas, esse profissional surge para tornar as decisões da área cada vez mais estratégicas e conectadas aos objetivos do negócio. 

Hoje, a Papo de Firma vai falar não só sobre os desafios desse cargo em ascensão, mas de tendências e perspectivas para o mercado de viagens corporativas — e que vão impactar profissionais de várias áreas. 

Vem com a gente! 

Chief travel officer: por que ele será tão relevante? 

De acordo com uma pesquisa da Mastercard, 85% dos executivos de grandes empresas com políticas de viagem estabelecidas acreditam que, em 10 anos, deverão ter alguém ocupando o cargo de Chief Travel Officer. 

A razão é simples: a gestão de viagens corporativas se tornará algo tão complexo a ponto de exigir um líder que ocupe o primeiro escalão das empresas.

Por trás disso, está uma transformação vivida no mundo das viagens corporativas, que vai desde a ascensão dos novos modelos de trabalho até pressões pela sustentabilidade dos negócios. Algo que vai exigir um profissional que responda a esses desafios de forma conectada aos objetivos estratégicos da organização. 

“A demanda é por alguém que saiba enxergar todas as variáveis: cenário econômico, estratégias da companhia para o ano, os momentos de abertura e fechamento do mercado”, diz Luana Nogueira , diretora-executiva da Alagev (Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas).

Entenda no blog da Flash ainda as principais razões que vão impulsionar a demanda pelo chief travel officer nas empresas. 

Como as viagens corporativas mudaram pós-pandemia: 

Em novembro de 2020, o bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft, vaticinou: “mais de 50% das viagens corporativas acabariam pós-pandemia”. Porém, passados mais de quatro anos do início da crise sanitária, a previsão do bilionário parece não ter se concretizado, pelo menos no Brasil.

Isso porque, ainda no ano passado, o setor de viagens no Brasil celebrou a retomada ao patamar anterior ao da covid-19. O destaque é do turismo, mas as viagens corporativas também apresentam números que mostram sua plena recuperação. 

Segundo a Abracorp (Associação Brasileira de Viagens Corporativas), o setor faturou R$ 1,25 bilhão em agosto de 2023, o que representou um aumento de 21,7% em relação ao mesmo mês de 2019 (R$ 1,027 bilhão).

Apesar da retomada, questões como novos modelos de trabalho e alta dos preços das passagens aéreas impactaram o perfil do viajante corporativo clássico. Marco Fragali , CEO da Flyby, empresa especializada em milhas aéreas, explica que a principal mudança foi a redução das viagens do tipo bate-e-volta. 

“As empresas passaram a dar maior flexibilidade para que o funcionário permaneça mais tempo no local”, disse em entrevista para o blog da Flash. 

Como driblar a alta das passagens aéreas 

A alta das passagens, de fato, é algo que está pesando no bolso dos viajantes — a turismo ou a negócios. Segundo a Abracorp, os primeiros 11 meses de 2023 apresentaram o maior valor médio para a emissão de passagens desde 2010.

Como reflexo disso, empresas estão às voltas para encontrar alternativas para lidar com os preços mais caros sem comprometer os negócios. 

Revisar a política de compras foi o que ajudou a agência de comunicação Economidia, de São Paulo, a lidar com a alta das passagens. Com o modelo híbrido de trabalho, a empresa tem pessoas do time que moram longe do escritório, mas que precisam estar na sede da agência com alguma frequência.

“Precisamos antecipar a organização dessas viagens e realizar as compras com um espaço de tempo maior. Muitas vezes aproveitando momentos promocionais para adquirir os tickets para os próximos três meses, por exemplo”, afirma Luiz Klava, sócio e fundador da agência.

No blog da Flash, listamos 7 estratégias para driblar a alta dos preços das passagens e economizar nas viagens corporativas.

Tecnologia como aliada para uma gestão de viagens corporativas estratégica

O mesmo relatório da Mastercard que citamos no início desta edição, aponta que, para 90% dos tomadores de decisão, as empresas irão apostar mais em viagens corporativas no futuro, focando em relacionamento com o mercado e conexão entre áreas.

Isso vai exigir, além de uma maior profissionalização e seniorização dos setor, que as empresas contem com a tecnologia certa para otimizar recursos e melhorar a gestão das viagens corporativas. 

Não à toa, para 87% dos entrevistados na pesquisa da Mastercard, o setor de turismo de negócios está em um momento de virada, em que soluções tradicionais serão rapidamente substituídas por outras, que atendam melhor aos desafios atuais.

A Flash, por exemplo, possui um cartão corporativo inteligente que é o único do mercado que permite que as empresas configurem regras para o seu uso, evitando o uso indevido. 

E esse mesmo cartão é integrado a uma plataforma de viagens corporativas, o que possibilita que toda a gestão de viagens seja feita em um só lugar: da reserva de hotel, pesquisa e compra de passagens aéreas até remarcações e aprovações. 

No final, essa centralização resulta em 80% menos tempo gasto com solicitações de reembolso e reduz em até 40% os gastos financeiros.

Acha que essa é a solução que sua empresa precisa para acabar de vez com as papeladas e dores de cabeça nas viagens? Clique aqui e solicite o seu cartão corporativo da Flash! 

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Marielly Daniel Faga Olavarría

Analyst - CX | CS | Treasury | Payables | Travel & Expenses | Latam

3 m

Gostaria de deixar meu interesse e solicitar um contato para a consideração do meu perfil para a vaga de CX Travel. Possuo experiência de 4 anos com gestão de despesas e cartões corporativos, auditoria de relatórios de despesas corporativas e suporte ao cliente. Seria incrível aplicar minhas habilidades e fazer a diferença nessa empresa onde as avaliações no Glassdoor são maravilhosas .

Gostaria de receber uma proposta para gestão de equipe! Sou de Brasília e fui supervisor regional de operação pela Ramos & Silva 61 99391-0878

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